Instado a participar de uma enquete promovida pela Folha de SP, que fazia essas três perguntas, o médico otorrinolaringologista Marcos Sarvat respondeu:

De quem é a voz que você mais gosta?

Do amigo que me orienta

Do colega que me defende

Do chefe que me prestigia

Do desafeto que me corrige

Do cliente que me valoriza

Do filho que me respeita

Da sociedade que me reconhece

Da pessoa querida que me entende e admira (e ama, claro!)

Da equipe de saúde que me cuida

Do policial que me protege

Do juiz imparcial, que não se vende

Do político que age por bons princípios

Do governante honesto, que não dissimula

E hoje, mais do que nunca, do jornalista que busca e divulga a verdade (somente a verdade, nada mais do que a verdade)

Por quê?

Creio que seja autoexplicativo, mas friso que não deva ser uma voz alta e forte a ponto de me oprimir, mas suave e firme o suficiente para me cativar e convencer. E se for fraca ou rouca, recomendo uma avaliação médica…

Qual é a sua história favorita com essa voz?

Minha vida toda, ora! E a história desse país, não?